O pintor que renegou o passado aristocrático de seus ancestrais e passou a vida retratando as dançarinas de Paris
Prostitutas, cabarés e cervejarias estão inevitavelmente associados ao nome de Henri de Toulouse-Lautrec, mas aquele que seria reconhecido por retratar a vida boêmia e sua degradação foi no início de sua vida um nobre. Herdeiro de uma linhagem aristocrática, ele nasceu em 1864, em um hotel familiar de Albi, no sul da França
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Testemunha da vida noturna de Montmartre, Henri não apenas faz pinturas, como também cartazes promocionais dos cabarés e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Trilhando o caminho de Jules Chéret, assim como Alfons Mucha, Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes, definindo o estilo que seria conhecido como Art Nouveau.
Em 1899, a vida desregrada e o excesso de álcool finalmente cobram seu preço do artista. Lautrec sofre de crises e é internado numa clínica psiquiátrica. Ao sair é constantemente vigiado para que não beba e não volte a frequentar os bordéis, vigilância que ele consegue burlar. Sua saúde vai-se deteriorando cada vez mais, até que em 1901 não é mais capaz de viver sozinho.
Em 1899, a vida desregrada e o excesso de álcool finalmente cobram seu preço do artista. Lautrec sofre de crises e é internado numa clínica psiquiátrica. Ao sair é constantemente vigiado para que não beba e não volte a frequentar os bordéis, vigilância que ele consegue burlar. Sua saúde vai-se deteriorando cada vez mais, até que em 1901 não é mais capaz de viver sozinho.
Em 9 de Setembro de 1901, Henri de Toulouse-Lautrec morre nos braços de sua mãe, às duas horas e quinze minutos da manhã. E o mundo perde um pequeno gigante no domínio da arte.
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